</p> Este inferno de amar - como eu amo! Quem mo pôs aqui n'alma... quem foi? Esta chama que alenta e consome, Que é a vida - e que a vida destrói - Como é que se veio a atear, Quando - ai quando se há-de ela apagar?</p>Eu não sei, não me lembra: o passado, A outra vida que d'antes vivi Era um sonho talvez... - foi um sonho - Em que paz tão serena a dormi! Oh! que doce era aquele sonhar... Quem me veio, ai de mim! despertar?</p>Só me lembra que um dia formoso Eu passei... dava o sol tanta luz! E os meus olhos, que vagos giravam, Em seus olhos ardentes os pus. Que fez ela? eu que fiz? - Não no sei; Mas nessa hora a viver comecei...</p>Almeida Garrett, Folhas Caídas
..........Quando sinto a saudade chegar ..........Fecho os olhos e vejo o teu sorriso ..........E carinhosamente te digo a sussurar: ..........O nosso amor a cada instante está mais vivo ..........Recordo cada momento que partilhámos ..........E em meu peito surge um suave calor ..........Sinto os nossos corpos abraçados ..........Não existe distância que apague este amor
Pode ser que um dia deixemos de nos falar. Mas, enquanto houver amizade, faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe. Mas, se a amizade permanecer, um do outro há-de se lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos. Mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos. Mas, se ainda sobrar amizade, nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe.
Mas, com a amizade construíremos tudo novamente, cada vez de forma diferente, sendo único e inesquecível cada momento que juntos viveremos e nos lembraremos pra sempre.