Quarta-feira, 16 de Março de 2005
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Desvio dos teus ombros o lençol
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do Sol,
quando depois do Sol não vem mais nada...</p>Olho a roupa no chão: que tempestade!
há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
em que uma tempestade sobreveio...</p>Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...</p>Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!</p>
David Mourão Ferreira
De
zezinho a 24 de Março de 2005 às 15:11
Linda poesia e que sendo ela, a poesia,um expoente dos nossos sentimentos e que em certas fases das nossas vidas realmente se enquadra esta pressa do amor querer se alimentar. BOA PÁSCOA,PARA TI, FAMILIA E AMIGOS. bjnhjs do zezinho
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