Sábado, 8 de Julho de 2006
Seus olhos - que eu sei pintar
O que os meus olhos cegou -
Não tinham luz de brilhar,
Era chama de queimar,
E o fogo que ateou
Vivaz, eterno, divino.
Divino, eterno! - e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, um só momento que a vi
Queimar toda a alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.Almeida Garret
De
Maria a 12 de Julho de 2006 às 21:04
O POEMA É LINDO! OBRIGADA PELA MENSAGEM! ALEGRIA! SAÚDE! PAZ! PROSPERIDADE! AMOR!
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